Mato Grosso, Segunda-Feira, 06 de Maio de 2024     
Novo Portal
Exposição apresenta Cartografia Histórica e Cultura Indígena em Cáceres
A meta dos organizadores é levar a exposição para todos os municípios do estado
Exposição apresenta Cartografia Histórica e Cultura Indígena em Cáceres
20/04/2004 21:23:45
por Coordenadoria de Comunicação Social
Aluno do ensino fundamental colhendo dados na exposição para trabalhos escolares
Aluno do ensino fundamental colhendo dados na exposição para trabalhos escolares

Teve início na manhã de hoje, 20, em Cáceres, a I Exposição de Cartografia Histórica e Cultura Indígena realizada pela Unemat, por meio do Núcleo de Documentação Histórica e Oral (Nudheo) em conjunto com o Núcleo de Assuntos Indígenas(NAI) e o Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas (ICSA).

A exposição reúne até o dia 23, na sede da Secretaria de Meio Ambiente e Turismo, Sematur, artefatos indígenas e 50 mapas do Brasil produzidos nos séculos XVI, XVII e XVIII pelos europeus. No primeiro dia de visitação contou com a presença de autoridades e representações acadêmicas e políticas, alunos do ensino fundamental e médio do município e comunidade em geral.

Segundo a coordenadora do Nudheo, Maria do Socorro Araújo, a proposta é que a exposição seja levada a todos os municípios do estado oportunizando aos mato-grossenses a ampliação do conhecimento sobre sua história.

"A nossa motivação se deve a condição de olhar a história, e compreendê-la de vários pontos. Ao idealizarmos essa exposição, trabalhamos na perspectiva de que a sociedade como um todo possa compreender que a história é uma construção social de um tempo", afirma Socorro, exemplificando : "Ao avaliarmos esses mapas, podemos entender que nós, do continente americano, somos a construção daquilo que a Europa viu, entendeu e estabeleceu como verdade.”

Para o professor Célio Marcos do Núcleo de Assuntos Indígenas, a exposição oportuniza a construção de um olhar mais desmistificado sobre a cultura indígena proporcionando o acesso a história e origem de povos como o Rikbakta, Karajá, Tapirapé e Xavante.

“A cultura indígena a pesar de sua diferenciação, não deve ser analisada a partir de uma ótica etnocêntrica, como melhor ou pior, nem de forma idealizada, e essa exposição é um instrumento para esse despertar”, aponta Célio.

Salvar esta página   Imprimir notícia   Enviar notícia por e-mail Visitas: 24703 | Impressões: 140154
Compartilhar no Facebook

Notícias relacionadas

  • Nenhuma notícia relacionada